Crenças: Você é o que você acredita!

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“Se voce pensa que pode ou se pensa que não pode, de qualquer forma voce esta certo”(Henry Ford)

Você fez algum exercício físico, onde seu corpo já pedia para parar e em sua mente vinha a sensação que era possível um pouco mais e quando você notou, você ultrapassou seu limite? Ou já esteve em uma rua escura onde sentiu medo, mas resolveu enfrentá-lo e seguiu adiante?

Já ouvimos e vimos diversas histórias de atletas que para ultrapassar algum limite esportivo, precisou primeiro ultrapassar um limite mental. Um exemplo recente, foi a medalhista de Ouro do Brasil no Judô nas últimas Olimpíadas, Rafaela Silva. Após um resultado em 2012 não esperado, ela trabalhou sua mente, porque as habilidades técnicas e físicas ela possuía. E após esse trabalho, o resultado foi a medalha de ouro.

Acreditar que é possível, é o primeiro passo para seguir a diante. E, isso tem uma explicação. Abaixo, temos os seis níveis neurológicos.

Para não entrar muito tecnicamente no assunto, basta resumir que o nível neurológico mais alto da pirâmide, influência diretamente nos níveis abaixo.

Exemplo: Uma pessoa que tem o Amor com um valor importante, possivelmente terá habilidades e comportamentos que demonstrem esse amor.

As nossas crenças são as generalizações que fazemos sobre outros, sobre o mundo e sobre nós mesmos que se tornam nossos princípios operacionais. Agimos como se fossem verdadeiras e são verdadeiras para nós. Em um processo de mudanças na vida, normalmente se inicia dos níveis mais baixos (Ambiente e comportamento), para que através dessas mudanças, novas habilidades possam surgir e novas crenças possam agregar as que você já possui.

Boa parte de nossas crenças, nós aprendemos com as pessoas que mais amamos ou mais convivemos. Essas crenças podem ser limitantes ou potencializadoras, como podemos ver no vídeo a seguir, retirada do filme “À procura da Felicidade”

Talvez alguma mudança de comportamento não é feita, porque inconscientemente você simplesmente não acredita nessa mudança. Como trabalhar as crenças limitadoras? É desafiador! Por isso um bom Coach por exemplo trabalha os níveis neurológicos abaixo (Comportamento, Capacidades); as perguntas “matadoras” normalmente são O que e o Como. Se você perguntar porque, automaticamente está indo para a crença e é uma variável mais complexa.Vamos falar por exemplo das promessas de começo de ano. Quantas já fizemos? Quantas cumprimos? E o que deu errado? Ou nas que cumprimos, o que deu certo? Dizer: “Vou emagrecer no próximo ano”, poderia ser substituído por: “Vou melhorar minha qualidade de vida e para isso irei em três meses, perder 10 quilos, fazendo exercícios de no mínimo 1h por dia” Note que a “promessa” se transformou em um objetivo. Tem uma métrica e ela precisa ocorrer em um tempo específico.

Ter suas reações, comportamentos e habilidades, desalinhados com suas crenças, poderá causar sentimentos de tristezas, frustrações, estresses, podendo em níveis maiores, levar até mesmo a uma depressão.

Por isso, pare agora um minuto e escreva as cinco coisas que você mais acredita. Pense em suas habilidades, comportamentos e reações. Estão alinhadas com suas crenças? O que você pode fazer para melhorá-las? Quais serão suas novas ações? Quais habilidades você precisa evoluir para alinhar com suas crenças?

“Sonha! É preciso esboçar o novo. Faz! É preciso realizar o sonho. Surpreender a vida, se lançar sem medo”

Banda Shemah

Esse artigo foi apenas uma introdução. O tema é fantástico e leva a uma interiorização profunda do que verdadeiramente acreditamos. Espero que você possa com esse artigo se desafiar a aprofundar em você mesmo, identificar suas crenças, subir mais um nível e se perguntar: Para quem mais isso é importante?

Abraços!

Rodrigo Gonçalves da Silva

Consultor e Gerente de Governança Corporativa com experiência há 10 anos. Practitioner em Programação Neurolinguística e formado em Coaching Sistêmico pelo Instituto Nacional de Excelências Humanas (INEXH).

Linkedin: www.linkedin.com/in/rodrigoujc